Para a transmissão dos jogos da CAN’ Angola 2010, que arranca este domingo (10), a administração da Radiotelevisão Cabo-verdiana (RTC) conseguiu um preço substancialmente menor do que o valor inicialmente proposto pela FNEX, empresa estabelecida em Paris e detentora dos direitos de transmissão.
Assim, os cabo-verdianos podem assistir ao acto inaugural e a todos os jogos após o fecho bem sucedido de negociações difíceis entre a RTC e a FNEX.
Entretanto, o director da Televisão de Cabo Verde recusa-se a avançar, por quanto ficou a operação, Álvaro Ludjero Andrade apenas dá como "um grande avanço o valor a pagar pela RTC, de longe inferior as exigências iniciais da proprietária dos direitos de transmissão, a FNEX".
Contrariamente ao que se possa especular, o director da TCV garante que "desde há meses vem sendo negociada a transmissão dos jogos da CAN. Aliás, a ideia inicial da Televisão de Cabo Verde, era ter uma equipa em Angola".
Gorada esta pretensão, vai receber as imagens via satélite, e os comentários aos jogos vão ser feitos por profissionais da casa. Os serviços comerciais da RTC são também chamados à operação uma que Álvaro Ludjero Andrade crê que a audiência da CAN em Cabo Verde desperte o interesse das empresas para a publicitação de marcas e marcas.
Estudos de audimetria mostram que os eventos desportivos têm grande audiência, particularmente o futebol. A TCV garante desde já a transmissão dos jogos do Mundial da Africa do Sul, tendo contado com a parceria da URTNA – União de Rádio e Televisões Africanas, com a qual ambiciona um relacionamento mais próximo”, anunciou Andrade.
A Copa de África das Nações arranca este domingo com a anfitriã Angola a receber o Mali. A transmissão dos jogos pela TCV altera a programação da estação que durante a CAN’ 2010, passa a emitir a partir das 15 horas.
O director da Televisão de Cabo Verde recorda que "operações do género são onerosas e a RTC nem sempre tem os recursos financeiros para pagar os direitos de transmissão.
No caso da CAN várias estações tiveram que renegociar com a proprietária dos direitos, cujas propostas iniciais foram consideradas exorbitantes, longe da capacidade financeira e da audiência das estações africanas de televisão”, argumentou Álvaro Ludjero Andrade.
domingo, 20 de junho de 2010
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